Artigo

Lei de justiça, de amor e de caridade

Por Liga Espírita Pelotense

O sentimento de justiça está em a natureza, de tal modo que causa revolta a simples ideia de uma injustiça. Assim começa o capítulo 11 da terceira parte de O livro dos espíritos.
O progresso moral desenvolve o sentimento de justiça, mas não o dá, pois no coração do homem imprimiu Deus à regra da verdadeira justiça, fazendo que cada um deseje ver respeitados os seus direitos. Também, deve respeitar os direitos dos outros. E o primeiro de todos os direitos naturais do homem é o de viver. Por isso é que ninguém tem o de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal. Isto vale com relação a si próprio.
O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça. O verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus, é benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas. Portanto, a caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, deve estar em todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes: é a caridade moral, que todos podem praticar e precisam receber dos outros, sem distinção.
O amor é o sentimento por excelência. Resume a doutrina de Jesus inteira. Quando questionado "qual é o grande mandamento na lei?", respondeu: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento". Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este é: "Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos". Muito sublimes, também, são o amor materno e o filial, que sobrevivem mesmo à morte corporal, mantendo-se entre Espíritos.
Cada uma das dez leis morais tratadas pelo Espiritismo é muito importante. Uma se sobressai, por ser a que faculta ao homem adiantar-se mais na vida espiritual, visto que resume todas as outras. Esta é a lei de justiça, de amor e de caridade.
Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita nos diz: "O homem de bem é o que pratica a lei de justiça, amor e caridade, na sua maior pureza".

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